A Câmara Municipal de Paulicéia (SP) solicitou a intervenção de órgãos ambientais para verificar e fiscalizar a Estação de Piscicultura da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), que funcionava como laboratório de alevinos, mas se encontra desativada há mais de uma década, em Castilho (SP).
Um ofício datado em 6 de junho foi enviado ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS), ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil-SP).
Conforme o Poder Legislativo, a estação não realiza a soltura de alevinos há pelo menos 12 anos e não existe nenhum tipo de informação a respeito do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) nem, tampouco, do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) sobre a quantidade de peixes no Rio Paraná.
Municípios como Paulicéia, que estão à beira do rio, sofrem com os impactos diretamente, segundo a Câmara, pela não realização dos trabalhos da Cesp, considerando que a maior geração de renda e o que gira a economia local são as atividades relacionadas ao rio, oriundas do turismo, como a pesca tanto esportiva como profissional.
O trecho fica na área de influência do reservatório formado no Rio Paraná pela Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, em Rosana (SP).